De acordo com o próprio roteirista, escrever esse personagem lhe deu a oportunidade de explorar temas como distúrbios mentais e de identidade, assunto no qual ele tem alguma experiência, ainda que não seja nada extremo como no caso do próprio Cavaleiro da Lua, personagem que lida frequentemente com crises de múltiplas personalidades e esquizofrenia.Ao começar a história em uma instituição psiquiátrica, isso me permite brincar com diferentes percepções do que significa ter uma doença mental, tanto através de Marc quanto pelos personagens secundários que vão conhecê-lo naquele lugar. O hospital no qual Marc estará é bem um retrocesso a uma era já ida. Os métodos que os médicos usam para tratar doenças mentais no quadrinho são bárbaros e datados, mas eles refletem a realidade de como nós, enquanto sociedade, víamos os mentalmente doentes há não muito tempo atrás e, em alguns casos, ainda vemos.Agora, tendo dito isso, eu não quero que as pessoas pensem que esta história em quadrinhos será apenas um panfleto polêmico sobre o problema da saúde mental. É bem cheio de conceitos e histórias de super-heróis grandes, loucos e bombásticos. Há humor, coração e horror. Mas acho que posso usar essas coisas como metáforas para mostrar problemas maiores também.
O formato, segundo Lemire, deve sair do que a série mais recente mostrou, com 18 números de histórias fechadas, e que teve edições escritas por Warren Ellis, Brian Wood e Cullen Bunn .
Com arte de Greg Smallwood (desenhos) e Jordie Bellaire (cores). Ambos já estiveram no título, nas passagens de Brian Wood e Warren Ellis, respectivamente, mas a combinação de talentos é nova.
A HQ terá pequenos arcos dos volumes anteriores, contando histórias que devem durar de três a cinco edições.
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